Por Lauro José Jantsch e Joséli Costa Jantsh Ribeiro
Tarso Genro, o Governador Eleito do RS, antes mesmo de assumir o poder, declarou (em matéria publicada na ZH de 20/10/2010) suas fortes intenções de fazer um “mexe, mexe” na Previdência do Estado. Não entrando no mérito do assunto, já que ninguém é louco de discordar do fato que o Sistema Previdenciário realmente está e deveras inchado, a oportunidade é extemporânea. E mais, dada a relevância da matéria, tal tema deveria ter sido apresentado durante sua campanha política.
Levantar esta questão agora é, no mínimo, uma covardia!
Mesmo que o ilustre futuro governador afirme que irá preservar os “direitos adquiridos”, após a leitura da notícia restam algumas dúvidas cruciais: o que são “privilégios adquiridos” ?!? Afinal, todo o brasileiro, que não é analfabeto político, que tem uma memória razoavelmente boa e que conhece a ideologia e o tipo de socialismo subjacente pregado por este ilustre político, lembra-se bem que este Sr., quando integrante do Governo Central, não só pôs em dúvida a existência do instituto (constitucionalmente protegido) denominado “Direito Adquirido” como também pregava a plenos pulmões que não o reconhecia como válido!
E o eleitor, como fica? Bem, vamos aqui ter que separar o joio do trigo, como diziam os antigos….
Aos eleitores (alfabetizados politicamente ou não), principalmente aos funcionários públicos (Executivo, Legislativo e Juciciário), que confiaram seus votos àquele Sr., tendo assim participado de sua eleição, só resta dizer: “E, agora, Inês é morta!”. E, talvez, pensar baixinho: ” O Povo que se exploda!”.
A todos os outros eleitores, só resta esperar pelo próximo “pequeno” passo a ser dado por estes ideólogos rumo a seus objetivos, há bastante tempo, muito claros!
(Será que o Futuro Governador, vai abrir mão de suas aposentadorias e benefícios previdenciários, para ajudar a Previdência Social? Ou, no caso dele, como no da maioria dos Servidores do Poder Executivo, tais privilégios serão “direitos adquiridos” e não “privilégios adquiridos”. Afinal, convenhamos, trabalhar 4-8 anos e se aposentar com benefícios integrais, para nós simples mortais (que trabalhamos 35 anos) não é apenas um privilégio, mas sim um sonho impossível!)
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